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Leandro Pereira

OS EFEITOS DA ÁGUA PARA TAXA DE ALIMENTO NA DIGESTIBILIDADE, E.D. E RETENÇÃO DE N2 NA RAÇÃO DE CRESC

OS EFEITOS DA ÁGUA PARA TAXA DE ALIMENTO NA DIGESTIBILIDADE, ENERGIA DIGESTÍVEL E RETENÇÃO DE NITROGÊNIO NA RAÇÃO DE CRESCIMENTO


J. Barber*, P.H. Brooks, J.L. Carpenter. Seale-Hayne Faculty of Agriculture, Food and Land Use, Po]ytechnic South West,

Newton Abbot

Devon TQ1 2 6NQ

* Current address: Bishop Burton College of Agriculture, Bishop Burton, Beverley, Humberside. HUl7 8oG.


INTRODUÇÃO


Com o incremento no uso de sistemas da alimentação líquida, houve uma controversa quanto à taxa ideal de água por alimento a ser usada nesses sistemas. Braude et al. (1967) mostrou que a taxa de conversão alimentar foi 20% melhor para dieta líquida para suínos comparada com dieta seca para suínos.


Gill et al. (1987) conduziu um experimento para investigar os efeitos das diferentes taxas de água no alimento na performance do crescimento de suínos provendo um suprimento adicional de água. Eles mostraram que o ganho de peso vivo e a conversão alimentar foram significativamente melhoradas (p < 0.05) quando a taxa de água no alimento foi incrementada de 2:1 para 3.5:1.


O objetivo desse experimento foi investigar os efeitos da taxa de água no alimento na digestibilidade, energia digestível e retenção de nitrogênio.


MATERIAIS E MÉTODOS


16 Porcos Large White (Large White x Landrace) de peso médio de 33.7 kg foram randomicamente distribuídos para quatro tratos com taxas de água no alimento como a seguir: (A) 1.63:1, (B) 2.13:1, (C) 2.63:1, (D) 3.25:1


Os porcos foram abrigados em jaulas de metabolismo com um ambiente mantido a 22 °C. Eles foram alimentados com uma dieta com 17% de proteína bruta duas vezes ao dia de acordo com a proporção permitida por (115g/kg)0.75. A única água disponível para os porcos foi a misturada na alimentação. Amostragens foram feitas a cada 10 dias do período experimental.


Amostras de alimento foram pegas no início e no final do experimento e foram analisadas pela porcentagem de massa seca, porcentagem de proteína crua e conteúdo bruto de energia.


Uma amostra das fezes foi coletada e analisada pela porcentagem de massa seca, porcentagem de proteína bruta e energia bruta disponível. Uma amostra de urina coletada foi analisada para porcentagem de proteína bruta.


RESULTADOS


Os resultados dos tratamentos foram apresentados na tabela abaixo:


O efeito da taxa de água por alimento na digestibilidade de matéria seca, energia digestível estimada e retenção de nitrogênio.

Médias com o mesmo perfil não são diferentes.


Os dados mostram que a digestibilidade é significativamente incrementada quando a taxa de água por alimento é incrementada (p < 0.05). Entre 2.13:1 e 3.25:1 houve diferença energia digestível estimada de 0.84 Mj/kg de energia em matéria seca.


A regressão linear por suíno individual para digestibilidade, energia digestível estimada e retenção de nitrogênio contra a taxa de água por alimento deu as informações a seguir:


Y1 = 74.3 + 2.44 X1 R2 = 34.9% (P < 0.05)

Y2 = 14.3 + 0.437 X1 R2 = 36.4% (P < 0.05)

Y3 = 1.15 + 0.176 X1 R2 = 16.5% (P > 0.05)


Y1 = Digestibilidade (%)

Y2 = Energia Digestível Estimada (Mj/kg da matéria seca)

Y3 = Retenção de Nitrogênio (Mg/kg0.75/dia)

X1 = Taxa de água no alimento


Análises de variância das linhas de regressão abaixo mostradas para digestibilidade e energia digestível estimada, as linhas apontaram para uma significante soma de variação (p < 0.05).


Quando a análise de regressão é estendida para incluir uma segunda variável de predição, nomeada de peso médio do suíno, a sequencia de regressão foi produzida:


Y1 = 59.6 + 2.50 X1 + 0.434X2 R2 = 52.1% (p < 0.01)

Y2 = 11.7 + 0.446X1+ 0.076X2 R2 = 54.1% (p < 0.01)

Y3= 1.73 + 0.174X1 +0.011X2 R2 = 18.9% (p > 0.05)


Y1 = Digestibilidade (%)

Y2 = Energia Digestível Estimada (Mj/kg da matéria seca)

Y3 = Retenção de Nitrogênio (Mg/kg0.75/dia)

X1 = Taxa de água no alimento

X2 = Peso médio do suíno (kg)


Então incluindo e peso médio pode-se ver que a linha de regressão de digestibilidade e energia digestível estimada agora contam com uma proporção mais significativa de variação (p < 0.01). Os coeficientes de determinação tem correspondência com o incremento.


DISCUSSÕES E CONCLUSÕES


Esses resultados dão suporte ao trabalho de Gill et al. (1987) sugerindo que a razão de incremento de ganho no peso médio e a taxa de consumo de ração com incremento na taxa de água no alimento foi devido à maior digestibilidade e energia digestível do alimento, um resultado direto entre maior taxa de água no alimento.


Em contraste, Castle et al. (1956) reportou que taxas de água no alimento entre 1.5:1 e 3.75:1 não houve diferença significante na digestibilidade de matéria seca nas fezes. Também entre o tratamento com taxa de água por alimento de 1.5:1 a 2.25:1 não houve diferença significante na taxa de passagem de alimento através do intestino.


Os resultados desse experimento sugerem que a digestibilidade e a energia digestível do alimento talvez dependa da taxa de água para alimentação no qual é alimentado. Portanto quando a digestibilidade de um alimento avaliado dessa maneira é feita, a taxa de água no alimento deve ser dada. Mais trabalho é requerido nessa área.


REFERÊNCIAS


Braude R. and Rowell, J.G. (1967). Comparison of dry and wet feeding of growing pigs. Journal of Agricutural Science 68: 325 - 330.

Castle, E.J and Castle M.E. (1956) The rate of passage of food through the alimentary tract of pigs. Journal of Agricultural Science 47, 196

Gill B.P. Brooks P.H and Carpenter J.L. (1987) Voluntary water use by growing pigs offered liquid foods of diiffering water to meal ratios. Pig Housinq and the environment Occ publ. BSA0 No11. Ed

Smith A. T. Lawrence, T. L. J. Forbes, T. J. and Walker N . The utilization of wet food by bacon pigs with special references to pipe line feeding. Journal of Agricutural Science 71: 145 - 151.


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